Suspensa sobre as águas,
a amada de minha alma,
como uma sereia de águas doces,
suspirava o ar puro do recanto.
Os raios do sol a cair como penas de pavão sobre tua pele macia,
embelezavam ainda mais
o brilho que ela emanava.
O vento suspirava o ar límpido da magia.
Às sombras turvas dos coqueiros
te observei.
Sobre a rocha umedecida te abracei.
O rio revolto lambia tua face enquanto teu corpo eu tocava.
E teus lábios, doces lábios em fio de escarlate, sobre meu corpo eu senti. - Wagner Miranda
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