Há uns dois meses havia sonhado algo estranho, então vou colocar aqui.
Eu estava em um vale verde, com capim na altura dos joelhos e muitas flores coloridas e pequenas, sendo banhadas por um sol dourado e um vento do norte que soprava suavemente e sacudia o vale com serenidade. Eu corria por uma colina de onde podia ver o horizonte verde sendo engolido pelo azul celeste, com os raios dourados atravessando o espaço tempo como flechas fluorescentes.
Eu estava em um vale verde, com capim na altura dos joelhos e muitas flores coloridas e pequenas, sendo banhadas por um sol dourado e um vento do norte que soprava suavemente e sacudia o vale com serenidade. Eu corria por uma colina de onde podia ver o horizonte verde sendo engolido pelo azul celeste, com os raios dourados atravessando o espaço tempo como flechas fluorescentes.
Por um longo tempo me diverti sozinho até que apareceram algumas pessoas que começaram a dançar, e correr, e pular, e rolar no manto verde. Nos divertíamos livremente e cada um fazia uma artimanha diferente, tentando inventar novas formas de se divertir.
Então eu pulei na colina e peguei a cena com todos e tudo dentro e comecei a me enrolar... Tomei um susto e caí numa encosta. Me levantei e tentava entender o que fiz. Os novos amigos tinham visto e queriam saber como fiz aquilo. Não sabia. Havia me enrolado na cena onde eu era atuante, como se toda esta cena fosse uma tela gigante e tudo que eu vivia fosse um filme em movimento!
Então abaixei-me, peguei firme na grama e levantei toda a cena novamente e me enrolei com ela; passei então a brincar com a cena como se ela fosse um tecido gigante, mas meus amigos não estavam no mesmo plano que eu, eles estavam no tecido que eu havia dobrado e descobri que o tempo também alterava conforme eu dobrava o tecido, então era o tecido do tempo!? Com uma dobra eu revia eles falando o que já haviam dito, com outra dobra eu estava no mesmo tempo que eles, mas em um espaço diferente, pois estava dobrando a cena onde eles estavam e eu também estive. Ao esticar a cena, eu estava dentro do mesmo espaço e tempo interagindo com as pessoas, os animais, as plantas, o vento, tudo daquele lugar mágico...
Então abaixei-me, peguei firme na grama e levantei toda a cena novamente e me enrolei com ela; passei então a brincar com a cena como se ela fosse um tecido gigante, mas meus amigos não estavam no mesmo plano que eu, eles estavam no tecido que eu havia dobrado e descobri que o tempo também alterava conforme eu dobrava o tecido, então era o tecido do tempo!? Com uma dobra eu revia eles falando o que já haviam dito, com outra dobra eu estava no mesmo tempo que eles, mas em um espaço diferente, pois estava dobrando a cena onde eles estavam e eu também estive. Ao esticar a cena, eu estava dentro do mesmo espaço e tempo interagindo com as pessoas, os animais, as plantas, o vento, tudo daquele lugar mágico...
Em meio a essa interação, me sentei numa pedra no alto da colina e apreciei cada segundo naquele lugar, falando para mim mesmo que um dia voltaria e teria respostas para estes acontecimentos.
Foi quando ouvi alguém me chamar ao fundo, um chamado de longe... Mas era meu despertador me acordando e me trazendo de volta ao mundo real, me deixando um dia inteiro de sensibilidade ao vento, ao sol, ao toque, aos sons... Fiquei um dia no mundo real sentindo como se estivesse no sonho.
Foi quando ouvi alguém me chamar ao fundo, um chamado de longe... Mas era meu despertador me acordando e me trazendo de volta ao mundo real, me deixando um dia inteiro de sensibilidade ao vento, ao sol, ao toque, aos sons... Fiquei um dia no mundo real sentindo como se estivesse no sonho.
- Wagner Miranda
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