Estava passeando numa fazenda de um amigo e fui dar uma volta. Em um local tinha um riacho de águas cristalinas rodeado de vegetação que descia da colina e lambia o entorno da casa. No fundo da casa tinha um ponto onde o proprietário fez uma espécie de canal por uns 15 metros de uns 10cm de profundidade por uns 50cm de largura para coletar a água e um ponto de uns 50cm de comprimento era um pouco mais fundo, com cerca de 20 cm de profundidade. Caminhei paralelo a este canal observando o movimento da águas passando sobre as pedrinhas e percebi que haviam peixinhos bem pequenos. Nesse ponto mais fundo abaixei para beber água e coloquei a mão no fundo para sentir a água e percebi que havia um ponto escuro à esquerda de uns 10cm de circunferência e fiquei observando quando vi saltar um peixe tipo tilápia, com uns 50cm de comprimento. Agarrei o peixe que se debatia e quando o dominei, tentei entender como ele passou por aquele espaço minúsculo e vi que tinham outros olhos. Coloquei o peixão num balde e comecei a pegar outros peixes em média de uns 35cm cada. Peguei uns 7 peixes e fui chamar minha esposa para mostrar a ela. Quando voltei os peixes não estavam mais no balde e fiquei sem entender, já que não vi ninguém por perto. Então fui mostrar a ela o local de onde onde os peixes saíram e ela começou a rir, quando de repente os peixes reapareceram no buraco e começaram a sair novamente. Então tornei a pegá-los, um a um e fui passando para minha esposa, mas o grandão havia sumido. Então enfiei a mão no espaço de 10cm e retirei o peixão de 50cm e caí no chão grudado com ele. Levei algumas "rabadas" no peito e vários arranhões no braço, mas o dominei e coloquei no balde grandão de onde ele ficou me olhando. Ao entrarmos no carro para irmos embora eu acordei.
Ao acordar percebi que o meu braço ardia como se o peixe realmente o tivesse arranhado. Então apliquei álcool no local, e senti um pouco de dor como se realmente estivesse arranhado, mas não havia arranhão visível, só um pouco vermelho.
- Wagner Miranda